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Raimundo Colombo institucionaliza Programa Reviver

Publicado em: 20/01/2017



Edson Eckel "É um avanço na luta contra as drogas"


A institucionalização do Programa Reviver pelo Governo do Estado, no dia 16, foi recebida com otimismo pelas mais de 80 comunidades terapêuticas que fazem parte do Programa Reviver em Santa Catarina. O programa que até então era gerenciado pela Fapesc/Fapeu, como programa de governo, custeou o tratamento de mais de 15 mil dependentes de substâncias psicoativas apenas nos últimos três anos. Mas por se tratar de um programa de governo, chegou a preocupar no último ano as comunidades terapêuticas que temiam o fim do Reviver.

 

Mãos estendidas
Para o deputado estadual Ismael dos Santos, presidente da Comissão de Prevenção e Combate às Drogas, essa é uma excelente notícia e histórica conquista de todos os que lutam por uma sociedade livre das drogas!


“Não pode haver romantismo nem complacência para com as drogas, mas o dependente químico precisa de uma mão estendida, apontando-lhe uma nova chance. É por isso que insistimos no Programa Reviver”, explicou o deputado.


No despacho que institucionalizou o Programa Reviver como política pública, para acolhimento dos dependentes químicos nas comunidades terapêuticas, assinado pelo governador João Raimundo Colombo (PSD) e encaminhado a Secretaria de Estado da Saúde, orienta que devera a Secretaria adotar as providencias necessárias para execução do Programa, inclusive devendo identificar a fonte de recursos para seu custeio.

 

Avanço
Para Edson Eckel, psicólogo e coordenador técnico da Associação Terapêutica Novo Amanhecer (Atena), o fato é histórico e marca o início de uma evolução no tratamento dos dependentes de substâncias psicoativas.


“É um fato novo e ainda não sabemos como será a postura da Secretaria de Estado da Saúde, acredito que em breve sejam publicadas as normativas que regulamentaram o Programa Reviver neste novo formato, mas sem dúvida, já é um avanço na luta contra as drogas. Agora o dependente químico deixa de ser tratado como um problema social e passa a ser visto como de fato é, um problema de saúde”, explicou.

 

Por Douglas Dias
douglasjuliodias@gmail.com