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Dependência afetiva: a inimiga do amor próprio

Artigo Publicado em: 27/10/16

Você é conhecida por ter relacionamentos ruins? Vista como a famosa “dedo podre”? Você não se importa com seus próprios interesses, se anula, se fixa no relacionamento e faz dele o centro de sua vida? Você Idealiza seus relacionamentos? Está sempre pronta a agradar? Não consegue dizer "não", mas se arrepende depois? Fica do lado do telefone, ansiosa, esperando ele (a) ligar?

 

CUIDADO VOCÊ PODE ESTAR SOFRENDO DE DEPENDÊNCIA AFETIVA!

 

Dependência afetiva é um dos principais elementos de bloqueio na vida de um indivíduo.

Dependência Afetiva é um distúrbio de comportamento que afeta um número muito grande de homens e principalmente mulheres. Em geral, pessoas que amam ilimitadamente, que vivem em uma linha tênue que alterna entre carência, amor e sofrimento, na grande maioria de total baixa autoestima. Quase todas adquiriram este distúrbio em alguma experiência onde suas necessidades emocionais não foram atendidas, seja na infância ou mesmo em relacionamentos passados.

 

É geralmente uma pessoa que cresceu em uma família disfuncional, na qual suas necessidades emocionais não foram atendidas. Indivíduos que não se sentiram apoiados e valorizados, que se relacionaram em ambientes conturbados, daí passam a ver sua realidade como fria, vazia e solitária.

 

Pessoas carentes afetivamente atraem relacionamentos confusos e insatisfatórios por apresentarem-se tão disponíveis em troca de amor, carinho e atenção. Correm o risco de serem rejeitados, não valorizados e menosprezados pelo parceiro. Na tentativa de que os relacionamentos preenchem este vazio sentido por elas.

 

A pessoa acredita que não seja merecedora de amor. Na verdade, muitas vezes, ela até tem consciência de que o relacionamento não é saudável, mas não consegue sair desta situação, isso porque as motivações que a levaram a tal posição são inconscientes.

 

Algumas características da pessoa que sofre de dependência afetiva:

 

- Não se importando com seus próprios interesses, essas pessoas por muitas vezes se anulam, se fixam no relacionamento e fazem dele o centro de sua vida;

- Idealizam relacionamentos;

- São inseguros e estão sempre prontos a agradar, demonstra muito amor e muito controle, sem perceber que isso acaba por sufocar a outra parte;

- Não consegue dizer "não", mas se arrepende depois;

- Se compromete a fazer coisas que não quer fazer, e depois acaba não conseguindo dar conta delas;

- Pensa primeiro nos outros, a não ser egoísta e a se colocar em último plano;

- Tem relacionamentos ruins repetidas vezes;

- Fica do lado do telefone, ansiosa, esperando o parceiro (a) (namorado/marido) ligar;

- Vive checando e-mail e celular para ver se há mensagens;

- Cancela um encontro com um (a) amigo(a) para se encontrar com ele de última hora;

- Abre mão de amizades, interesses e objetivos pelo relacionamento;

- Substitui rapidamente um amor por outro;

- Corre para casa para estar disponível ao parceiro;

 

Caso você tenha se identificado com a situação, não hesite em buscar ajuda, pois o caminho para administrar o problema é desenvolver a auto aceitação e com isso a autoestima. Você precisa aprender a amar de forma saudável, estando em primeiro lugar e dosando para não ser egoísta. Ame a si mesmo, resgate seu amor próprio! Sem isso jamais poderá se relacionar de forma equilibrada.

 

Busque dentro de você e se achar que não é capaz, procure ajuda um profissional especializado, é o grande diferencial que pode ser de grande ajuda.

 

Abraços

 

 

Micheli Krayevski Eckel

Psicóloga / Psicopatologista / Mãe da Sofia

chely_kr@hotmail.com

(47) 9193-6553